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quarta-feira, 31 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010


Um dos vitrais patente no edifício da CAIXA em Brasília e que representa o Estado da Bahia


"O vitral da Bahia mostra desde a figura típica da baiana, que vende cocada e acarajé, até às igrejas barrocas, o Elevador Lacerda e a capoeira, sínteses de uma cultura específica do Estado"

sexta-feira, 26 de março de 2010


David Mourão Ferreira

Crepúsculo

É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
quando a noite se destaca
da cortina;
quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
quando a força de vontade
ressuscita;
quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
e quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz livida, a palavra
despedida.

terça-feira, 23 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

José Carlos Vasconcelos


À beira do precipício


O lado secreto do evidente

O que vê qualquer um e afinal não.

Tudo que está entre nós e nós cegos:

A luz do lugar, da visão, comum.

Trazer à tona, à tela, essa luz,

Essa invisível poderosa teia,

Janela que nos rodeia e seduz.

Eis, pois, meu ofício: salvar a rosa.

Salvar, raça em extinção, a baleia.

O poema à beira do precipício.

domingo, 21 de março de 2010

Lover why, Century

(gosto imenso da canção. Sou uma romântica inveterada)
Acho que o cantor tem um arzito de parvo, mas tirando isso...

A sign of time

I lost my life, forgot to die

Like any man, a frightened guy

I'm keeping memories inside

Of wounded love

But I know

I'm more than sad and more today

I'm eating words too hard to say

A single tear and I'm away

Away and gone

I need you

So far from hell, so far from you

Cause heaven's hard and black and gray

You're just a someone gone away

You never said goodbye

Why, lover why ?

Why do flowers die ?

Why, lover why ?

Everytime

I hear your voice, you heard my name

You built the fire, wet the flame

I swim for life, can't take the rain

No turning back

I need you

So far from hell, so far from you

Cause heaven's hard and black and gray

You're just a someone gone away

You never said goodbye

Why, lover why ?

Why do flowers die ?

Why, lover why ?

Why, lover why ?

Why do flowers die ?

Why, lover why ?

sábado, 20 de março de 2010


Minha última obra.


Alcida Maria
Vultos, 2010
Acrílico sobre tela
60cm x 80cm

Achei interessante a paródia que é feita integrando música na recreação de quadros famosos. Recebi este trabalho através do facebook.


Se há alguma coisa pela qual eu tenha paixão, a patinagem artística, com desempenhos ao nível daquele que o vídeo apresenta, é uma delas.


Even Lysacek

2010 0115 US.Champs.SP.Evan.Lysacek

sexta-feira, 19 de março de 2010

Narcisismo quanto basta

"O Alquimista pegou num livro que alguém na caravana tinha trazido. O volume estava sem capa, mas conseguiu identificar o seu autor: Óscar Wilde. Enquanto folheava as suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso.

O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.

Mas não era assim que Óscar Wilde acabava a história.

Ele dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades – deusas do bosque – e viram o lago transformado, de um lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.

- - Por que choras? – perguntaram as Oréiades.

- - Choro por Narciso – disse o lago.

- - Ah, não nos espanta que chores por Narciso – continuaram elas. –Afinal de contas, apesar de todas nós corrermos atrás dele pelo bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto a sua beleza.

- - Mas Narciso era belo? – perguntou o lago.

- - Quem mais do que tu poderia saber disso? – responderam, surpresas, as Oréiades. – Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava todos os dias.

O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim, disse:

- - Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era belo. Choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza reflectida.


- Que bela história – disse o Alquimista.

-

COELHO, Paulo, O alquimista, 1996, Pergaminho, Lisboa, pág. 19 e 20.

Pensamentos...

In "O Alquimista" de Paulo Coelho

“As coisas simples são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."

“Cada momento da busca é um momento de encontro com Deus e com a Eternidade."

“É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante."

“Ninguém sente medo do desconhecido, porque qualquer pessoa é capaz de conquistar tudo o que quer e necessita."

“O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos."

“O seu coração está onde está o seu tesouro. E seu tesouro precisa ser encontrado para que tudo possa fazer sentido."

“Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira para que você realize seu desejo."

“Só sentimos medo de perder aquilo que temos, sejam nossas vidas ou nossas plantações. Mas esse medo passa quando entendemos que a nossa história e a história do mundo foram escritas pela mesma mão."

“Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar."

quinta-feira, 18 de março de 2010


Na singeleza das flores podemos apreciar o que é belo

Imagem original de Alcida Maria

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010


Feira de Artes e Cultura

Redinha

14 de Março de 2010

(Participei neste evento como membro da CULTARTIS)

A Redinha tem espaços de uma beleza ímpar.


As cascatas junto à ponte romana eram deslumbrantes. Aqui não podemos vivenciar a ambiência: o murmúrio das águas, os pequenos salpicos, o arco-íris que se formou...

Eis uma primeira tentativa de acomodação das obras de arte ao espaço que lhes foi destinado. O vento que se fazia sentir durante a manhã perturbou a paz dos quadros que, de vez em quando, faziam um percurso pelo relvado...

Se quiser ver mais imagens comentadas do mesmo evento vá até ao seguinte endereço:

http://cultartis.blogspot.com

sábado, 13 de março de 2010

Alcida Maria

Devaneios
Aguarela, 2010
40cmx30cm

Observando com cuidado pode verificar-se que, por trás da óbvia figura em amarelo, de traço linear, existe uma outra, em mancha, que se dispõe obliquamente em relação à primeira.



sexta-feira, 12 de março de 2010


Paginas de um diário gráfico

Desenho gestual


À esquerda: desenho gestual da minha mão
À direita: desenho longo de uma cadeira da minha casa

sábado, 6 de março de 2010

Por ter gostado tanto, vou reproduzir, um diapositivo por dia, um powerpoint que recebi há tempos e que se intitula: (são 9 slides no total)

Não apresses...
Slide 1

Slide 2

Slide 3

Slide 4

Slide 5

Slide 6

Slide 7

Slide 8

segunda-feira, 1 de março de 2010



GLÓRIA

Depois do Inverno, morte figurada,

A primavera, uma assunção de flores.

A vida

Renascida

E celebrada

Num festival de pétalas e cores.

Miguel Torga