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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Uma pequena e despretensiosa História de Arte


Os pintores impressionistas

O Impressionismo foi um movimento artístico surgido na Europa durante o século XIX. O nome da corrente artística foi atribuído a partir do título de um quadro de Claude Monet: Impressão , sol nascente (1872)


Claude Monet, “Impressão sol nascente”, 1872

Os pintores impressionistas quebraram com o que estava estabelecido pelos princípios do Realismo ou com aquilo que a Academia preconizava. Deixaram de se interessar por temáticas nobres ou de retratar de modo fiel a realidade.  A luz e o movimento captados através de pinceladas soltas passaram a ser o elemento primordial da pintura, a tal ponto que as obras eram muitas vezes produzidas ao ar livre para que o pintor pudesse captar melhor as nuances da natureza.

Orientações Gerais que caracterizam a pintura impressionista:

  •      A pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
  • Quer isto dizer que se trata de uma pintura instantânea (captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia.
  • As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor.
  • As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como o é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado numa obra impressionista plena.
  • Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo de um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academistas no passado.
  •  As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o olho do observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica.
  •  Preferência dada pelos pintores em representar uma natureza morta em vez de um objeto.

Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet,  Edgar Degas e Auguste Renoir Poderemos dizer ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.



Two Sisters (On the Terrace), 1881 by Pierre Auguste Renoir, The Art Institute of Chicago.


L'etoile [La danseuse sur la scene] (The Star [Dancer on Stage]) 1878, by Edgar Degas, Musee d'Orsay, Paris.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Impressionismo




 

2 comentários:

  1. Boa Tarde,

    Percorro a net portuguesa em busca de blogs centrados em assuntos de arte, com esperança de se poder encontrar algum fio condutor, que permita uma comunicação cómoda, uma troca de ideias saudável e construtiva, e até, quem sabe, alguma interacção.

    Cumprimento-a pelo seu espaço!
    Porque está a bom nível de conteúdos e, do meu ponto de vista, demonstra bom gosto nas opções estéticas.

    Se quiser visitar o meu espaço e dar a sua opinião acerca do último texto sobre pintura contemporânea, será bem vinda.

    Vejo com agrado aqui conteúdos impressionistas que se erguem daquilo que refiro no texto, apesar de manter que as filosofias desse período abriram espaço aos equívocos e oportunismos que hoje minam a actividade artística tornando-a numa amálgama mercantil em que muito do que dizem ser, não é.

    Até breve.

    P.S.-Como tenho o privilégio da amizade e companhia de dois gatos e um cão, também gostei de ver os pequenos felinos.

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  2. Terei, certamente, todo o gosto em visitar o seu espaço. Diga-me como o fazer.

    Penso que a partilha de informação é sempre construtiva e enriquecedora. Mesmo quando não vai de encontro àquilo que sentimos e esperamos, podemos reflectir sobre temas/assuntos e, por vezes, abrir a nossa mente a novas maneiras de abordar uma temática.

    Sou da opinião que, hoje, muito do mundo artístico anda, talvez, um pouco "à deriva" à procura de um caminho novo que há de surgir. Todas as grandes revoluções não apareceram por acaso. Houve sempre um caminho preparatório que as fez surgir. É o que penso.

    Até breve.

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