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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ai esqueleto, esqueleto!

Após a análise da cabeça (falta a visão frontal), iniciámos, no 1.º ano do Curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes, o estudo do esqueleto humano para, a partir dele, concebermos de forma mais satisfatória, a figura humana.

Durante as aulas fizemos estudos a partir da observação do esqueleto humano em diferentes posições. Não se pretendia desenhar os ossos, mas as massas ocupadas pelos mesmos.

O desenho que apresento e que consta de um dos meus diários gráficos foi obtido a partir de uma imagem colhida na internet.

Mas, qual não foi o meu espanto quando, na última aula, após desenharmos (em termos de massa) um rapaz que costuma posar para a turma, o professor pediu que sobrepuséssemos sobre o desenho acabado de ser concretizado, papel vegetal, e que olhássemos simultaneamente para o desenho acabado de produzir (por baixo do papel vegetal) e para o modelo vivo, tentando desenhar o esqueleto do corpo que estava à nossa frente. Foi super interessante. Claro está que cometi imensos erros, principalmente na bacia pélvica e nos ossos das pernas, porque o modelo estava sentado e tínhamos que desenhar os ossos de forma adaptada à circunstância.


O mais engraçado é que agora, ao andar pelas ruas e, perante os jeans justinhos que agora se usam, eu fico a imaginar a posição do fémur da pessoa. Já é paranóia! Parece que tenho visão de raios x.

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